Chuva derruba muro de vedação da comarca de Viana e deixa o municipio em estado calamitoso município de Vian
O fenómeno continua a provocar inundações em algumas regiões do mundo e secas noutras.
O INAMET refere que os países da África Austral, situados na zona central e sul, ressentem-se da seca e que os mais a norte da sub-região são atingidos por chuva intensa.
As últimas chuvas de Luanda inundaram, apenas no bairro da Cerâmica, em Cacuaco, mais de 400 casas, deixando centenas de famílias sem tecto. As fortes chuvas em Luanda causaram a inundação de 4.786 casas, revelou na quinta-feira uma fonte do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
A mesma instituição referiu que mais de 80 pessoas perderam a vida em todo o país nos últimos meses por causa das chuvas, que já destruíram várias infraestruturas sociais e económicas, “com prejuízos avultados para o Estado e para as famílias”. O Instituto Nacional de Meteorologia afirmou num comunicado que as inundações em algumas zonas se deveram aos transbordos de rios e às chuvas intensas.
Na zona Sul do país, onde a chuva começou mais tarde e surgiu após longo período de estiagem, registam-se precipitações significativas desde Dezembro, excepto no Cuando Cubango. Dados da Agência Americana para a Administração dos Oceanos e da Atmosfera revelam que os primeiros ciclos fortes do El Niño foram verificados em 1950.
Os registos dos dados climáticos mostram semelhanças entre o actual ciclo e os registados entre 1996, 1997, 1982 e 1983.
A Organização Meteorológica Mundial, agência especializada do sistema das Nações Unidas, avisou em Novembro que o fenómeno El Niño ganhava nova intensidade antes do final do ano.